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Piloto de drone pode ser uma boa oportunidade no agro e tem salário de até R$ 10 mil
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Podendo atuar na pulverização ou monitoramento de lavouras. Se optar por ser aplicador de agrotóxicos, é necessário fazer curso para manusear químicos e se proteger. Salários vão de R$ 2 mil a R$ 10 mil e variam muito por ainda ser uma profissão nova.
- Por Camilla Ribeiro
- 31/01/2024 17h54 - Atualizado há 10 meses
O piloto de drones é uma das profissões que estará em alta em 2024, de acordo com estudos.
Essa é uma das as profissões que cresceram de forma acelerada nos últimos cinco anos.
A agricultura é um dos setores mais comuns onde se encontram essas oportunidades, que, basicamente, oferecem vagas em duas áreas (algumas empresas vão exigir que um mesmo piloto cumpra ambas as funções):
-pilotar e configurar drones pulverizadores, que aplicam agrotóxicos, defensivos biológicos, sementes e adubos nas plantações;
-condução de drones que mapeiam as lavouras para que, dessa forma, a fazenda consiga planejar a colheita, prever rendimento e perdas, além de detectar pragas e doenças.
No entanto, para para atuar nesse setor é necessário muito estudo e dedicação.
Na área de pulverização, o piloto precisa, obrigatoriamente, ser aprovado no Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR), onde ele vai aprender a configurar drones e a manusear agrotóxicos.
Para os profissionais que irão trabalhar na área de mapeamento costumam exigir graduação em Agronomia, Geologia, Engenharia Civil e Florestal.
Entre os empregadores estão fazendas, usinas, empresas de máquinas agrícolas e de aplicação de agrotóxicos.
O profissional pode prestar serviço sendo autônomo ou empregado contratado.
Há empresas que contratam pilotos por tempo indeterminado, incorporando-os em seu quadro de funcionários.
Outras preferem contratar temporários ou prestadores de serviços.
Quanto a remuneração, por ser uma profissão recente e ainda pouco regulamentada, a média salarial do piloto de drone agrícola varia muito, indo, em média, de R$ 2 mil a R$ 10 mil.
"As vagas que pagam mais são vagas 'premium', que exigem mais formação dos pilotos", relata Josué Andreas Vieira, agente de Desenvolvimento Regional do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).
"O problema é que a maioria das pessoas não tem formação suficiente para alcançar esses cargos com salários mais altos. Tanto é que está faltando piloto no mercado", ressalta Vieira.